Olá! Se você quer saber um pouco mais sobre o mundo da soldagem, você está no canal certo. Aqui, apresentamos dicas e falamos sobre curiosidades dos processos de solda. Hoje, vamos abordar um assunto que muitos seguidores nos questionam. Qual o melhor processo para iniciar na solda elétrica? Se você se interessou, fique conosco!
Este vídeo é dedicado a aqueles que querem iniciar uma carreira profissional ou para aqueles que gostariam apenas de obter experiência na soldagem a arco elétrico.
Para facilitar o entendimento, amigo soldador e amiga soldadora, iremos mencionar três processos mais comuns, que todos procuram iniciar. Também vamos destacar os processos que possuem maior versatilidade de uso e até os que possibilitam oportunidades profissionais.
É importante ressaltar, que a soldagem parece ser um processo simples de união de metais. Mas cada processo tem características próprias e, quando aplicado corretamente, oferece excelente qualidade final.
Existem diversos tipos de equipamentos para cada processo de solda. O que os diferenciam, principalmente, são os recursos e a tecnologia. Podemos ter equipamentos que custam em torno de quinhentos reais e outros acima de cinquenta mil reais. Os mais caros, quase sempre, são para uso industrial.
Agora, vamos destacar os processos de solda mais comuns: Eletrodo revestido ou também chamado de MMA, TIG e MIG/MAG.
Agora que ressaltamos os três processos mais comuns, vamos demonstrar na prática e falar de algumas características de cada um. Em um próximo SUMIG Dicas iremos falar deles individualmente.
No processo eletrodo revestido, o arco elétrico é aberto entre a extremidade da vareta ou do eletrodo e o local onde vai ser feita a solda. A solda que é executada, controla a velocidade de avanço e a adição do material. É um processo simples, mas que requer bastante habilidade no uso.
Esse processo é muito utilizado em serralherias, manutenção, hobby, caldeirarias, plataformas de petróleo e em muitas outras aplicações.
Uma grande vantagem deste processo é não necessitar de gás de proteção. É um processo bastante versátil e simples de usar. Você pode soldar materiais como aço carbono, inoxidável, alumínio, entre outros.
Ele solda quase todos os tipos de materiais metálicos e tem uso intenso na indústria, obras, montagens, dutos, manutenção e hobby, autopeças, automobilística, entre outros esse processo gera pouca fumaça ou fumos metálicos e respingos. Ao final da solda, gera pouca escória, que é possui fácil remoção. O investimento no equipamento é mediano. É necessário também obter um cilindro e um regulador para gás argônio e para a tocha. Possui excelente visual do cordão de solda. Pode ser considerado um processo de fácil mobilidade, devido ao uso e aos equipamentos atuais serem bastante compactos. É de fácil aprendizado e possui mais variáveis a serem ajustadas e consideradas, do que os processos de eletrodo revestido e tig.
Neste processo, durante a soldagem, ocorrem alguns respingos e fumaça ou fumos metálicos. Após a soldagem, sempre fica uma casca, chamada de escória, que deve ser removida. Lembre sempre de usar equipamentos de proteção corretos e nunca esqueça de utilizar óculos de segurança.
O investimento inicial é considerado baixo, comparado com os outros dois processos. Você pode utilizar ao ar livre, pois o vento não interfere na qualidade da solda. Os equipamentos atuais são bastante compactos. É importante destacar que a vareta não tolera umidade e deve ser mantida em local seco.
No processo TIG, o arco elétrico é aberto entre a extremidade de um eletrodo chamado de tungstênio e o local onde vai ser feita a solda. A solda que é executada, controla a velocidade e pode, ou não, ter a adição do material.
Geralmente, este processo usa argônio como gás de proteção, o que exige bastante habilidade do soldador ou soldadora. O processo TIG solda quase todos os tipos de materiais metálicos. Ele é bastante usado na indústria, obras, montagens, dutos, em manutenções e hobby. Ele não gera fumaça ou fumos metálicos, nem respingos. Ao final da solda, também não gera escória.
O investimento para a aquisição do equipamento é mediano. É preciso obter também um cilindro e um regulador para o gás argônio e para tocha. Esse processo possibilita excelente visual do cordão de solda. Ele pode ser considerado um processo fácil, devido a utilização e os equipamentos serem bastante compactos, atualmente.
Já no processo MIG/MAG, o arco elétrico é aberto entre a extremidade de um arame, chamado eletrodo, e o local onde vai ser feita a solda. A solda que é executada, controla a velocidade e o manuseio da tocha. Este processo usa gás de proteção de diferentes tipos e composição, conforme o material a ser soldado. Ele é muito usado em aço carbono, inoxidável, alumínio, entre outros materiais.
Esse processo é considerado simples e muito versátil, pois possui muitas aplicações. Ele exige uma boa habilidade do profissional. Mas ele é mais simples de usar do que o eletrodo revestido e do processo TIG.
Ele solda quase todos os tipos de materiais metálicos e tem uso intenso na indústria, obras, montagens, dutos, manutenção e hobby, autopeças, automobilística, entre outros esse processo gera pouca fumaça ou fumos metálicos e respingos. Ao final da solda, gera pouca escória, que é possui fácil remoção.
O investimento no equipamento é mediano. É necessário também obter um cilindro e um regulador para gás argônio e para a tocha. Possui excelente visual do cordão de solda. Pode ser considerado um processo de fácil mobilidade, devido ao uso e aos equipamentos atuais serem bastante compactos. É de fácil aprendizado e possui mais variáveis a serem ajustadas e consideradas, do que os processos de eletrodo revestido e TIG.
Essas foram algumas das principais características dos processos de solda a arco elétrico mais utilizados na indústria e pelos iniciantes. Nas próximas dicas, iremos falar um pouco mais de cada um.
É muito importante lembrar que você deve sempre usar equipamentos de proteção individual corretos.
Espero que esse conteúdo auxilie você a escolher o processo que mais possa lhe ajudar, seja em uma carreira profissional, que, aliás, é uma mão de obra muita procurada pelas empresas, inclusive no exterior, ou seja no seu aperfeiçoamento como soldador.
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