Saber as causas do excesso de solda é o primeiro passo para evitar prejuízos e aumentar a produtividade nas operações de soldagem
Saber as causas do excesso de solda e como ela pode impactar na produtividade das operações de soldagem é um dos muitos desafios do controle produtivo das empresas. Ao melhorar a produtividade, o gestor, além de poder garantir a qualidade no processo de solda, reduz custos decorrentes destes excessos.
No entanto, muitos não sabem explicar por que o excesso de solda pode causar tantos problemas, incluindo prejuízos econômicos e baixa produtividade nas operações de soldagem. Por isso, a Sumig reuniu informações sobre o tema para você saber identificar e prevenir a ocorrência decorrente destes excessos e adotar as necessárias ações.
Antes de vermos como o excesso de solda pode impactar na produção e até na qualidade, é necessário entender melhor do que se trata. Consideramos "excesso de solda" quando determinada dimensão da solda, definida pelo projeto ou requisitos do produto, é feita acima do especificado. Um exemplo de excesso acontece comumente em soldas de filetes, em que a perna, também conhecida por cateto do cordão de solda, é excessiva.
Por exemplo, o projeto é definido com a perna do cordão de 6,4 mm e a produção faz com 8 mm. Este aumento causa um volume adicional de 57% em materiais de solda. E certamente gastou-se mais tempo para executar a solda com excesso.
As soldas possuem dimensões definidas para darem integridade à junta ou ao produto final, graças a cálculos, requisitos ou especificações do projeto. Em diversas aplicações, esses requisitos também estabelecem valores de máximo de energia ou de Aporte Térmico, visando se obter soldas com a integridade metalúrgica necessária.
As especificações possuem como objetivo ter um produto soldado que atenda os requisitos da aplicação, como uma ponte metálica ou a estrutura de um edifício. Ou seja: ter a integridade necessária para atender as características da aplicação, enfrentar adversidades não previstas, eventos de ordem natural pelo uso do produto, ou mesmo por questões ambientais.
Dentro desse contexto, o excesso de solda pode comprometer o desempenho da solda ou do componente soldado, gerando alterações nas propriedades metalúrgicas e mecânicas. Assim, pode causar uma ruptura frágil (evento "rápido") ou dúctil (evento mais lento). Ambos podem ter efeitos catastróficos.
O excesso de solda também pode causar deformação do componente soldado. Isso resulta em "retrabalho" para a equipe, que precisa “alinhar ou remover” a deformação/distorção, aumentando os custos da operação, impactando negativamente nas margens de lucro da empresa.
O primeiro passo é definir as dimensões da junta no projeto e fazer o acompanhamento da execução para garantir os índices de produtividade e de controles dos custos. Mas não é só isso: os gestores precisam conhecer em detalhes os processos de solda, incluindo suas características, vantagens e limitações.
Também, é preciso ter tudo documentado e controlado, conforme as normas, para consultas e rastreamento futuro. Se necessário, podem utilizar ferramentas próprias para este fim, como o Módulo de Monitoramento e Controle Intellimig, para processos MIG/MAG e Arame Tubular. Essa ferramenta controla e monitora as operações de soldagem, garantindo a qualidade dos produtos soldados, seus índices de produtividade e custos.
Desenvolvida e patenteada pela Sumig, essa ferramenta é a mais indicada para o controle dos custos das operações de soldagem. Uma de suas principais vantagens é sua flexibilidade, pois pode ser conectada em qualquer marca de equipamento MIG/MAG ou Arame Tubular.
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