Internet das Coisas e como ela pode ser aplicada dentro da fábrica

Você já se perguntou o que é Internet Industrial? Este é o termo que muitos especialistas estão usando para se referir à aplicação da Internet das Coisas (IoT) dentro da fábrica.

Este é um assunto que vai render bastante discussão nos próximos anos. De acordo com um estudo do BNDES e de outras entidades, a adoção do IoT nas indústrias vai movimentar até US$ 45 bilhões até 2025. Por isso, os gestores precisam se aprofundar o mais rápido possível nesse assunto, para sair na frente e garantir seu diferencial competitivo.

O que é Internet das Coisas?

Antes de entender o que é Internet Industrial, é preciso dar um passo atrás e compreender o que é a Internet das Coisas. Esse termo surgiu do inglês Internet of Things, e refere-se ao conjunto de dispositivos e sensores interconectados, que trocam informações entre si através da nuvem.

Engana-se quem pensa que esse conceito está presente apenas na automação industrial. Equipamentos como smartwatches, por exemplo, utilizam a IoT para armazenar informações como batimento cardíaco, horas de sono e outras informações captadas.

O que é Internet Industrial?

Dentro do conceito da Internet das Coisas, surge um novo termo: a Internet das Coisas Industrial (IIoT). Também conhecida como Internet Industrial ou IoT nas indústrias, a definição é bem parecida com a Internet das Coisas.

Dentro das fábricas, a IIoT é composta por dispositivos conectados a uma rede que monitora, coleta, troca e analisa dados. Assim, podem melhorar o controle de qualidade, pois fica mais fácil identificar pontos de melhoria da produção.

Entender o que é Internet Industrial e aplicá-la o mais rápido possível também ajuda em casos de problema. Na indústria automotiva, por exemplo, a rastreabilidade, característica das células inteligentes, permite saber rapidamente qual parâmetro de soldagem foi utilizado naquele produto. Isso minimiza a possibilidade de erro e, quando há falhas, o controle é bem mais preciso em situações de recall.

Já na soldagem, o gestor consegue acompanhar fatores como corrente, tensão, velocidade e outros elementos. Eles são enviados e é gerada uma análise, como uma telemetria. Ou seja, uma tecnologia que permite a medição remota e a comunicação de informações entre sistemas. Isso é feito através de dispositivos de comunicação sem fio, com ondas de rádio ou sinais de satélite.

A IoT nas indústrias é uma via de mão dupla. Não só permite que o operador monitore um grande número de equipamentos remotamente, mas possibilita que ele possa ajustar a máquina à distância.  Isso aumenta a eficiência, reduz custo, evita desgaste e mantém espaços inteligentes mais seguros.

IoT nas indústrias: Como funciona esse processo na soldagem?

Deu para perceber que a Internet Industrial trouxe uma série de possibilidades dentro das fábricas. Tais transformações já podem ser vistas, pois, segundo a Abratel, já existem cerca de 20 milhões de conexões inteligentes entre máquinas só no Brasil.

Mas com isso vai funcionar? De acordo com Fábio Tiburi, diretor da divisão de Automação e Robótica da Sumig, a utilização da IoT nas indústrias dentro do processo de soldagem pode ser dividida em três etapas:

1. Captura de dados. Os gestores vão definir quais são as informações da soldagem que desejam analisar, e o equipamento vai recolher essas informações. A Sumig, por exemplo, tem 13 equipamentos que fazem esse trabalho, como a máquina de soldagem Intellimig 500, a tocha de solda Intelitocha e as células de soldagem inteligente.
2. Envio de dados. As informações capturadas na etapa anterior são enviadas para um portal. Os produtos da Sumig utilizam a Interface Sumig Neuron-S para gerenciamento completo dos dados relativos à soldagem. Ou seja, o responsável consegue visualizar com clareza questões como eficiência de arco e índice de erros. Nesta etapa, também é possível aplicar conceitos de Machine Learning e Inteligência Artificial para tomar decisões.
3. Atuação nos equipamentos. Como vimos anteriormente, a aplicação da IoT nas indústrias é uma via de mão dupla. Da mesma forma que os gestores conseguem acompanhar dados referentes à produção, os operadores conseguem ajustar a regulagem de um equipamento a partir do próprio sistema.

Ao entender o que é Internet Industrial, a fábrica alcança um novo patamar, com mais possibilidades e desafios. Fazer a adaptação para este cenário não é mais um diferencial, e sim uma necessidade. Aquelas empresas que não aplicarem os conceitos de IoT nas indústrias correm o risco de ficarem obsoletas em pouco tempo.

A Sumig, maior fabricante de tochas de solda MIG/MAG, TIG e Corte Plasma da América Latina, encontra-se à disposição para ajudar as fábricas a fazerem essa transição. Clique aqui e entre em contato conosco!